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Com o prolongamento da sobrevida humana doenças degenerativas apresentam uma incidência aumentada e, sendo doenças progressivas de tratamento complexo ainda, exigem uma abordagem multidisciplinar, visando manter a qualidade de vida dos indivíduos acometidos e sua autonomia.
Esta enfermidade neurodegenerativa tem começo insidioso e lento, geralmente iniciando com perda da memória recente até a dependência total do indivíduo ( Danoso, A. - 2003).
Os transtornos mentais associados a deterioração do corpo, tais como transtornos do sono, ansiedade, depressão, delírios lúcidos e estados confusionais, beneficiam-se com intervenções que trabalhem os aspectos de vínculo entre terapeutas e cuidadores e o enfermo, enfatizando aspectos não verbais e um contato respeitoso com este.
Abordando a ação da Terapia Expressiva (Arteterapia) na Doença de Alzheimer, vemos que as atividades expressivas (o uso dos recursos plásticos e visuais) são fonte de autoafirmação e autonomia, trabalhando a criatividade visando revitalizar a pessoa, respeitando suas escolhas sobre o material que queira utilizar, sempre que possível, e estimulando suas capacidades residuais.
Trabalhos evidenciaram redução da depressão e melhora da atenção inicialmente e, com a progressão do tempo nas atividades expressivas, discreta melhora da capacidade física dos pacientes, da sociabilidade e agudeza mental ( Waller, 2009).
A ansiedade diminuída favorece um melhor contato emocional, sendo este um fator terapêutico importante em qualquer psicoterapia.
A demência não expressa somente as alterações neuropatologicas cerebrais, mas também os fatores que afetam o indivíduo no seu pensar, agir e sentir. Assim, conforme a doença progride, o contato por canais não verbais adquire maior importância.
A perda do controle cognitivo sobre as emoções, faz com que o paciente vivenciei algo parecido às situações de stress, experimentando vivências que lhe parecem " estranhas, o que leva ao aumento do apego, e são as relações que lhe devolvem a segurança.
Na terapia intermediada por recursos plásticos e visuais, vários materiais podem ser utilizados nas atividades expressivas. Na modelagem, as massas plásticas e argila; no desenho, papéis, lápis colorido, lápis aquarela, pastel a óleo; na pintura, tintas variadas explorando cores e fluidez; música associada com atividades plásticas.
" Em estados de maior confusão psíquica, os materiais plásticos e visuais manifestam-se em seu potencial como qualidades sensoriais ( táteis, visuais, sonoras e inclusive olfativas). Esta presença física dos materiais, objetos e imagens amplia os modos de interação terapêutica e permite ter acesso à subjetividade do paciente com Alzheimer ". ( Kathy Evans, 2000).
O arteterapeuta será um facilitador em todo este processo, interagindo com respeito e amorosidade com o paciente, partilhando e auxiliando este em todo processo terapêutico.
Atendimento Individual
Arteterapeuta - Ana Lúcia Almeida da Silva
AARJ - 848/1217
ESPAÇO LABORE - Terapia Expressiva
Rua General Glicério, 407 / sala108 C - Laranjeiras
Contatos: celular: (21) 99958-1757
www.espacolabore.com
O Espaço Labore, em Laranjeiras, nasceu em 2005 com a proposta de reunir profissionais de excelência nas áreas de Saúde e Educação.