Associação de Amigos e Moradores de Laranjeiras
O que é a AMAL?
A Associação de Moradores e Amigos de Laranjeiras é uma das mais antigas associações de bairro da cidade do Rio de Janeiro.
É, também, uma das mais bem estruturadas com sede, telefone, funcionários e um jornal com mais de vinte e cinco anos.
A AMAL começou a funcionar segundo os modelos alemães e holandeses, de após guerra, com grande força de congraçamento da população e conseqüentemente com força de pressão, junto às autoridades, para reivindicações comunitárias.
Para diluir o papel das associações de bairro os governos municipal e estadual criaram as regiões administrativas e as subprefeituras. Estas entidades deveriam cooptar as lideranças comunitárias e colocarem-se à frente de suas reivindicações.
As entidades pelegas não cumpriram o papel a que se destinavam e caíram nas mãos de pequenos políticos locais que passaram a manipulá-las como massa de manobra.
A AMAL tem atitude independente mantendo ligações com outros órgãos federais, estaduais e municipais, com entidades da sociedade civil e com as lideranças locais e vizinhas.
A AMAL trabalha e trabalhou nos grandes projetos ambientais e nos de adequação do espaço público e privado às necessidades populares e à qualidade de vida local.
Casas Casadas e Escola Senador Correa foram reconquistas da AMAL bem como o impedimento do aparecimento de novos espigões como o que aventava-se levantar na casa da família Modesto Leal.
Logicamente tivemos perdas como a do não-cumprimento da palavra empenhada, por várias e sucessivas administrações, de que as Casas Casadas abrigariam um centro cultural; acabou subutilizada pela indústria cultural.
A AMAL desenvolve trabalhos culturais de cultura de resistência e inclusão de valores, no bairro e arredores, como os cinco anos de SARAU JOÃO DO RIO e a realização do concurso LARANJEIRAS EM PROSA E VERSO.
Criou-se a apresentação pontual do quadro do mês, dentro do Sarau João do Rio, e a Galeria Paulo Barreto a qual, após três anos e meio de trabalhos, está em vias de se transferir para extramuros da AMAL.
Dentro desta vertente de artes plásticas a AMAL batalha pela conquista das ruas e das praças pelos artistas plásticos. Temos perdido batalhas, neste sentido, mas a guerra continuará inclusive porque os efêmeros ocupantes do poder passarão e a força da comunidade persistirá.
Gilson Nazareth
Mestre em Educação IESAE-FGV
Doutor em Comunicação e Cultura ECO-UFRJ
Diretor de Comunicação da AMAL
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