07/11/05 às 08:00, 2ª feira
O barulho das britadeiras anunciam mais uma obra do descaso e do desmando (ou será do bom mando) da administração pública
Estão construindo baias para ônibus (embarque, desembarque, estacionamento, ponto?) na Rua Cosme Velho, sentido descida, lado ímpar, logo após a Praça S. Judas Tadeu, e bem em frente à estabelecimentos comerciais existente há muitos anos no local e que terá sua visibilidade, operacionalidade e funcionamento bastante prejudicados.
Favorecem-se alguns poderosos grupos com soluções imediatistas e impensadas, em detrimento de uma política urbanística bem planejada abrangendo todos os problemas da região.
Permanecem sem planejamento e/ou soluções situações gritantes, repetitivas, tais como:
• Queda do muro do Largo do Boticário para dentro do Rio Carioca
• Risco iminente de queda de árvore no mesmo local
• Acesso de veículos pesados, Vans e Micro ônibus ao Lgo. Boticário e Pça S. Judas
• Uso do Rio Carioca como lata de lixo pelos usuários e concessionários do Terminal
• Terminal Rodoviário sem organização e aproveitamento adequados
• Praça S. Judas com todo o seu piso deteriorado, após reforma de baixa qualidade
• Barraquinhas dentro e no entorno da Praça, de estética e legalidade questionáveis
• Ex-quiosque de flores abandonado no alto da Praça em estado de putrefação
• Parque infantil com seu espaço utilizado como dormitório, banheiro e depósito
• Estacionamento de carrocinhas de pipoca e caminhões de frete diante do Parquinho
• Crianças que obviamente não brincam no Parque, formando nova geração de flanelinhas
• Aumento constante de moradores de rua,que dormem sob as marquises, pontos de ônibus, árvores, etc....
• Trânsito com velocidade inadequada, mal sinalizado, perigoso, frequentemente engarrafado desde os desmandos praticados pelo conjunto Vans/ Kombis/ Onibus/ Carros particulares semi-estacionados, que são os donos da Rua em frente ao Colégio Eliezer e PREJUDICAM TODOS OS QUE DESCEM A RUA
• Desrespeito aos sinais de pedestres frente às Escolas, curvas mal definidas, acidentes graves constantes
• Abuso no embarque e desembarque de ônibus de turismo que ficam longo tempo estacionados, com motor ligado, frequentemente impedindo o acesso dos onibus de linha ao ponto da Igreja S.Judas Tadeu
• Calçadas criminosamente estreitas na descida da Rua Cosme Velho na altura da Ladeira do Ascurra, antes do Museu Naif, em frente à Sociedade de Pediatria e à Bica da Rainha
• Situação idêntica e mais grave na subida da Rua Cosme Velho em frente à padaria e à Vila Júlio (nº 412)
• Esgoto vazando intermitentemente em toda a extensão das Ruas Cosme Velho e Laranjeiras
• Relógio/Termômetro?PROPAGANDA de péssimo gosto instalado em frente à prédio cuja fachada ostenta obra do renomado escultor Ascânio.
• Assédio desordenado pelos "guias turísticos de plantão " aos visitantes que chegam de Onibus de linha ao ponto em frente à IGREJA de São Judas Tadeu
• Eficiência irregular dos representantes do poder público presentes nestes locais (Polícia Militar e Guarda Municipal), em situações que seriam de sua competência
• Prática contumaz de um turismo de características predadoras, como "formigas de carregação " , por parte das empresas públicas e privadas do setor
Tudo isto acontece ao redor e nos acessos do maior ponto turístico do Rio de Janeiro
Quem pode se sentir feliz com isso?
Quem acha que se ganha aqui tudo que este potencial turístico representa?
Quem acha que este é um bom exemplo de política de geração de emprego e renda?
Quem acha que o silencio sobre estes fatos deva ser mantido?
Quem ainda vai ficar inerte?
Quem se candidata a resolver estas situações?
Por providências cabíveis imediatas, ou por mudanças por parte da administração pública.
Estaremos organizando debates abertos com os orgãos públicos pertinentes e com as respectivas competências em cada um dos problemas acima citados, em locais previamente divulgados pelo bairro.
Nosso debate será no dia 6 de dezembro de 2005, às 19:00 horas, no Colégio São Vicente de Paula, não deixem de comparecer.