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Recebi e-mail repassado pelo presidente Pedro Conti, que deixa claro o risco que estamos correndo.
Estou sugerindo que este e-mail corra por todas as listas pessoais e de REDES a que cada um de nós tenha acesso.
Primeiramente por toda a ameaça que existe em redor da nossa vida e nosso cotidiano, e depois por toda a Cidade do Rio de Janeiro que tem no Turismo um de seus maiores atrativos e dele faz uma de suas principais atividades econômicas.
Tem havido muita movimentação da Sociedade Civil, que se organiza em grupos e Associações, que faz encontros, que se manifesta e reclama, que busca as soluções, mas que tem esbarrado na inoperancia e no despreparo em todos os níveis da administração pública.
Ao que parece, passado o momento da chuva, e colhidos os frutos da politica e do business, nada é feito e nada nos é' comunicado. Certamente as empreiteiras encherão seus bolsos com obras emergenciais mal feitas sem licitação, e sem que a sociedade, moradores, possa participar do processo.
A participação é obviamente necessária por serem os moradores do local (e não aqueles que vivem na Barra da Tijuca) os que tem maior conhecimento dos transtornos.
O contato permanente e a informação das autoridades, através de seus sub-órgaos representativos, sobre o que está sendo feito, é imprescindível para que os moradores possam ter ideias corretas sobre a atuação destes gestores públicos.
Escrevo com a experiencia de um Dirigente de Associação de Moradores (AMA Cosme Velho), neste momento adequadamente solicitada pelo Srs Antonio Guedes e Rodrigo Dantas, mas que nem sempre e' atendido pelos gestores mais imediatos (sub-prefeitura - elo de ligação -, e prefeitura), e que quando é atendido tem colhido apenas promessas e jogo de cena.
Cansado de esperar soluções, e constatando que o Governo Municipal não dedica o crédito necessário a Instituições legítimas que poderiam agir como um de seus mais atuantes braços, fica a certeza de que um movimento civil mais contundente se torna indispensável para que as coisas caminhem num bom sentido .
No dia 16 deste mês de maio, domingo, às 16 horas , na Praça São Judas Tadeu, um destes grupos de moradores estará se reunindo para discutir os problemas citados (e os que não foram) ou que ainda possam surgir, inclusive com a projeção de um documentário fotográfico sobre os transtornos destas chuvas (quem tiver material a respeito e quiser acrescentar, contato com Alceu - vide e-mail omamori no cabeçalho).
A situação e grave.
Não queremos mais noticias de perda de vidas.
Não queremos nossos rostos em camisetas.
Não queremos nossos nomes em placas de rua.
Não resta dúvida sobre a sensação de desamparo que atinge os moradores da cidade do Rio de Janeiro, e de algumas necessidades imediatas:
- a mobilização eficaz da sociedade civil que precisa abandonar suas trincheiras de combatentes de internet e ocupar seu espaço de direito, o espaço público.
- a remobilização, inclusive política, de grupos representativos de faixas etárias mais jovens, simplesmente porque estamos lidando com os dias que virão para um mundo que estarão herdando.
- o comparecimento das autoridades "eleitas" para exercer "in loco" e de forma transparente e digna o seu dever de informar e, principalmente, de estar junto / fazer parte da sociedade e da cidade que se prontificaram a administrar.
Sergio Castiglione
---CARIOCA---
Vice-Presidente