Por João Francisco Rudge
Desde o dia 11 de dezembro do ano passado que os moradores do bairro contam com o serviço de integração metrô-ônibus – uma parceria município/estado entre o Metrô Rio e a Rio Ônibus, que faz a ligação entre os bairros de Laranjeiras e Cosme Velho e a estação do metrô do Largo do Machado.
Os microônibus, todos eles com ar-condicionado, percorrem os itinerários correspondentes aos das linhas 584 e 422 nos dois bairros da Zona Sul e os passageiros podem utilizar o serviço sem nenhum custo adicional, pagando apenas o bilhete Expresso, que custa R$ 2,25 e dá direito a uma passagem de ônibus e outra de metrô. As paradas são feitas nos pontos de ônibus já existentes nas vias, sendo o ponto final no terminal rodoviário do Cosme Velho, no Largo Professor Silva Melo.
O serviço de integração foi recebido com entusiasmo pelos moradores, que há algum tempo já reclamavam da escassez de transportes públicos no bairro. Para o estudante Luís Fernando, morador do bairro a vida toda, os ônibus vieram para ajudar a resolver um antigo problema do bairro:
- É realmente muito bom ter mais ônibus circulando no bairro, eu uso sempre.
Embora fosse bom também que houvesse uma linha 184 para os moradores da rua General Glicério.
Para o funcionário público Ubiraci da Silva, que utiliza a integração todo dia para ir ao trabalho, o serviço facilita a locomoção no bairro, mas deixa a desejar em conforto:
- Eu sempre uso a integração para ir trabalhar, mas acho que os ônibus poderiam ser maiores e com uma porta de saída e outra de entrada... Quem está no fim do ônibus tem dificuldade para sair.
O preço das tarifas, que incomodava os passageiros e moradores, por ser mais caro que o ônibus comum, foi reduzido numa promoção de inverno, custando agora R$ 1,80.
Embora ainda haja algumas reclamações, não resta dúvida de que o serviço metrô-ônibus veio para facilitar o transporte no bairro e para transformar Laranjeiras em um bairro ainda mais integrado.
Foto da direita: João Francisco Rudge
Fotos da esquerda:
Os moradores Ubiraci da Silva e Luís Fernando elogiam a iniciativa