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Importância da mobilização
Segundo o presidente da AMAL, os moradores do bairro não podem simplesmente esperar e aceitar a construção de um empreendimento tão grandioso e a responsabilidade em relação às informações sobre a construção deve ser exclusivamente da Gafisa.
– É a Gafisa que deve nos mostrar este projeto, como ele é e qual o impacto que ele terá no nosso trânsito e na nossa rede de esgoto, por exemplo. São eles que têm que nos dizer tudo isso antes que as obras se iniciem – afirmou Marcus Vinícius.
Foi ressaltada também a necessidade de que todos os edifícios cujas estruturas possam ser abaladas pela construção contratem uma única assistência técnica para analisar o projeto.
– Temos que pedir administrativamente que a Gafisa e a Prefeitura nos apresentem o projeto para analisarmos com nossos técnicos. Se até determinado prazo eles não nos entregarem, entraremos com uma ação judicial, que é a nossa principal força – destacou o advogado e síndico do Edifício Palladium, Huáscar Lozano.
Todos têm ciência da força política de grandes construtoras como a Gafisa e sabem que qualquer ação deverá ser muito bem embasada.
– A construtora tem um corpo jurídico e um tráfico de influência imensos. Por isso, é importante que estejamos muito coesos e que os prédios vizinhos tenham elementos bastante sólidos para entrarmos com qualquer ação – disse Regina Carquejo.