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© 2005 Isabel Vidal
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Laranjeiras, 16/11/07

Carregas alguma coisa?


Um jovem, mesmo tendo e conseguido tudo o que queria, com uma vida cotidiana repleta de compromissos, afazeres e sucessos, sempre estava insatisfeito, e quando sozinho em seu leito, sentia angústia, tristeza e um vazio dentro de si que lhe tiravam a tranqüilidade e o sono.
Após inúmeras tentativas de se curar dessa angústia, tristeza e aquela sensação de vazio, que tanto o maltratavam, decidiu ir para um templo Zen, tornar-se monge, encontrar a iluminação e enfim, acabar com todos o seus sofrimentos.
Chegando no templo Zen, o jovem foi recebido por um velho monge, que apesar de sua avançada idade, deixava transparecer um olhar e um sorriso tão joviais que despertou a sua atenção, observou também, que o templo não ostentava qualquer luxo ou riqueza material, e que todas as pessoas que ali estavam demostravam uma paz e serenidade que ele tanto desejava e procurava.
"Desfiz de tudo, minhas mão estão vazias, venho com meu coração em paz" disse o jovem para o mestre Zen.
"Então, só falta se desfazer disso, para viver o Zen", disse o velho monge
"Disso o quê?!!!, se já não tenho mais nada, do que mais posso me desfazer?!!" perguntou o jovem.
"Tudo bem, se você quer manter o nada que ainda carrega contigo, fique com ele", disse o velho mestre Zen.


A crise da lógica racional


Desde Descartes, o homem vem separando cada vez mais e sempre mais o pensamento do afeto; só o pensamento é racional, o afeto, irracional, pela sua própria natureza.
O homem caminhou, seguiu, cultuou tanto o racionalismo até o ponto em que o racionalismo se transformou em uma total irracionalidade.
A pessoa, eu, foi fragmentada num intelecto, que constitui o meu ser, e que deve controlar, a mim, como deve também controlar a natureza.
As pessoas que vivem no Ocidente não estão percebendo que estão passando por uma crise de cultura.
Poderíamos nomeá-la como "doença do século", o embotamento da vida, a automatização do homem, seu alheamento de si próprio, do seu semelhante, da natureza.
As metas mais importantes da vida passaram a ser o domínio da natureza e o produzir coisas, coisas e mais coisas, a vida se tornou subordinada à propriedade, o ser passou a ser dominado pelo ter.
O homem moderno deixou de ver A perfeição do homem como o foco central da vida, conforme as raízes de nossa cultura, a ocidental, e, passou a voltar seus esforços, se preocupar, ter como foco central da vida A perfeição das coisas que o homem faz, do conhecimento, do modo como pode fazer as coisas.
E, este homem passa a se sentir ansioso, triste, vazio, deprimido, pois se encontra em um estado de total incapacidade de experimentar o afeto e suas manifestações . Mesmo pregando a felicidade, valores relacionados a afeto, não demostram qualquer objetivo, pois ninguém sabe, ou sequer quer imaginar para que está vivendo.
Freqüentemente ouvimos: "Eu vivo para minha família...., eu vivo para minha comunidade..... eu vivo para me divertir....., eu vivo para ganhar dinheiro....., eu vivo para .....", quando perguntamos "porque vives?" , mas estas respostas, ditas com ares e trejeitos confusos, sem jeitos, desconcertados, deslocam o foco do centro do alvo e apontam para a fuga, a fuga do encontro consigo mesmo, para escapar da insegurança e da solidão, doenças da civilização contemporânea, tão bem cultiva e dissemina.
O Zen é a liberdade definitiva, a liberdade de si mesmo, que não é para ser visto como uma crença, é para ser provado, vivido, vivenciado por si mesmo.

O Zen não propõem excluir nada da vida, ela pode ser ampla, abrangente, livre...
A essência do Zen está na arte de descobrir a natureza do nosso próprio ser; libertar nossas energias naturais, ela nos impulsiona a expressar nossa capacidade de felicidade e amor.
Você é o Zen

Por Joaquim Santos

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Dentre os exercícios Zen podemos encontrar as
práticas de ...



Kendo

A antiga arte da esgrima japonesa, desenvolvida a partir das técnicas de combate com espadas dos samurais do Japão feudal, o Kenjutsu, que remonta a 789 a.c.


Taejutsu

Arte de ataque e defesa baseada no equilíbrio mente e corpo pela harmonia da consciência corporal e mobilidade do corpo.

O Kendo e o Taejutsu fazem parte da Filosofia do Budo, Código Ético do Samurai, para moldar o caráter pelo equilíbrio entre mente e o corpo. Sua prática vem favorecer a melhoria da qualidade de vida do praticante, estimulando a:

•  Auto estima
•  Auto controle
•  Reflexão
•  Percepção corporal
•  Superação de quatro obstáculos mentais comuns ao cotidiano: medo, dúvida, surpresa e conflito

O aprendizado se faz pela vivência pessoal, auto-reflexão, interação entre os participantes e sob orientação do professor, feita um a um, coração a coração



O dojo - O Local para a prática das Artes Zen

 
A Meditação - Harmonizando a Mente e o Corpo

A Respiração - O repensar pela Respiração

 
A espada - Os Desafios da vida

Kendo 1 - A preparação

 
Kendo 2 - O Movimento

Taejutsu - A consciência corporal

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Professor Joaquim Santos

Graduado pela Federação Brasileirade Kendo
Professor de Kendo, Taejutsu e
Personal Trainer: 81220430

Local: Arte-ser

Rua Hans Staden 24 - Botafogo
Tel.: (21) 25276860
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