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O handebol é um esporte que cresce no Rio, principalmente na categoria feminina. Nos últimos três anos, o número de garotas nas escolinhas aumentou muito e essa onda produziu craques como a estudante Luiza Oliveira, de 16 anos, do Fluminense/Alef. Ela fez parte da seleção carioca na categoria cadete e, atualmente, integra o time juvenil do tricolor.
- Quando entrei, a escolinha tinha sete meninas. Hoje são tantas alunas que as aulas acontecem em três horários - conta ela.
Luiza é jovem demais para sonhar com os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio. Mas se baseia no crescimento do handebol para apostar numa boa performance do Brasil. Fluminense (que soma 150 alunos, 70% deles meninas), Clube Hebraica e Colégio São Vicente têm escolinhas de handebol. Além disso, o esporte é praticado diversas instituições de ensino nas aulas de educação física.
O esporte cresce em todo o Brasil. Na Liga Nacional, o número de equipes no feminino foi de sete para dez em três anos. Em dezembro passado, nossas garotas ficaram em sétimo lugar no Mundial na Rússia, melhor colocação do Brasil nesta prova. Portanto, vale crer num bom desempenho no Pan-2007. As seleções de homens e mulheres serão convocadas ano que vem e quase todo os nomes devem sair de São Paulo e do Rio Grande do Sul, os principais centros.
O handebol é praticado há anos em diversas escolas de toda a cidade a partir das 3 e 4 séries. Isso porque é um esporte de muito fácil aprendizado e bastante dinâmico, que exige movimentação intensa dos jogadores. Portanto, é ótimo como atividade física e para o desenvolvimento do corpo. Além disso, o handebol estimula o espírito de equipe entre o elenco.
Quem quiser começar a treinar fora das aulas de educação física de seu colégio deve procurar uma escolinha de qualidade. No Rio, o crescimento do esporte levou à abertura de boas alternativas.
MÁRCIO TOSCA é técnico do Fluminense
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