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e Cosme Velho
O Globo - Rio, 25 de janeiro de 2007
Um vizinho muito incômodo
Moradores do Cosme Velho afirmam que agentes de controle de vetores da prefeitura não visitam área
Por
Waleska Borges
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Os mosquitos têm incomodado moradores do Cosme Velho. Vizinhos de um riacho e de casas perto da mata, nas ruas Itamonte e Indiana, afirmam que os agentes de controle de vetores da prefeitura não visitam a região. Com a ausência do poder público, segundo moradores, a presença do mosquito se agravou com o calor.
– É uma preocupação. Por causa do assédio dos mosquitos, algumas pessoas evitam os jardins e as áreas externas das casas – lamenta a vice-presidente da Associação de Moradores das ruas Itamonte e Indiana, Anabela Paiva.
Para se verlivre das picadas, a moradora Lia Gandelman diz que usa repelentes, telas e inseticidas:
– É desconfortável. As picadas de mosquitos ficam inchadas e doloridas.
Um morador, que preferiu não se identificar, chegou a arrancar o gramado da frente de sua casa, devido a infestação de mosquitos. No lugar do jardim, ele optou pelo cimento.
– Em 2006, não vi agente algum da prefeitura passando por aqui – protesta.
Segundo Anabela, com a chegada do verão voltou o medo da dengue.
– Geralmente, em áreas de mata e água com boas condições, há presença dos chamados borrachudos. A sua saliva possui uma substância que quando injetada na pele pode ocasionar alergia - explica o biólogo, Emir Mercadante, lembrando que a espécie proliferada no Cosme Velho deve ser identificada pela prefeitura.
Sobre as reclamações dos moradores, a assessoria de imprensa da Secretaria municipal de Saúde (SMS) informa que o caso foi enviado para a Coordenação de Controle de Vetores, que enviará uma equipe de agentes para inspecionar a área. A SMS afirma que mantém, de forma permanente, trabalhos de controle do mosquito Aedes aegypti - transmissor da dengue - em toda a cidade.
Comunidade cobra a presença de carros fumacê
• Preocupados com a proliferação dos mosquitos, moradores do Cosme Velho tentam, há meses, conseguir a visita de um veículo fumacê. Depois da insistência, a subprefeitura da região informou que o serviço não funciona mais. Os moradores contam que foram orientados a procurar o Tele-Dengue, mas também não receberam atendimento. A Secretaria municipal de Saúde esclareceu que só utiliza os fumacês quando constatada a necessidade: em épocas de epidemia ou em áreas com surto de dengue.
Foto de Hudson Pontes: Com a presença de um pequeno rio e de muitas árvores, as ruas da região estão infestadas de mosquitos. Incomodados, os moradores já evitam os jardins e áreas externas