LARANJEIRAS E REGIÃODivulgamos o bairro pro bairro, a região pra região
Promovemos o comércio e a cultura local
Fomentamos o amor ao bairro e o bem viver em comunidade
Segue a gente : )
© 2005 - 2022 Isabel Vidal Todos os direitos reservados
|
e Cosme Velho
Jornal do Brasil - Terça-feira, 30 de janeiro de 2007
SEM-TETO- Secretário quer desapropriar terreno
Vistoria condena casa do Largo do Boticário
A invasão do casarão do Largo do Boticário por 14 famílias da Confederação dos Tamoios, em julho do ano passado, ganha mais um capítulo, que pode acelerar a solução do problema. Ontem, técnicos da Defesa Civil fizeram uma vistoria no local, a pedido da promotora Denise Tarin, da Promotoria de Meio Ambiente, Patrimônio Cultural e Urbanismo, do Ministério Público. Eles constataram que as condições precárias do prédio apresentam risco de acidentes para os ocupantes do espaço.
Segundo os técnicos, o telhado está prestes a ruir, as instalações elétricas estão em péssimo estado de conservação e os botijões de gás são acondicionados de forma inadequada.
No final da tarde, o secretário de Estado de Cultura, Luiz Paulo Conde, anunciou que, em conjunto com a Prefeitura do Rio, vai desapropriar e restaurar as construções, além de definir uma nova função para os imóveis. No entanto, isso só poderá ser feito depois que for dada a sentença do processo de reintegração de posse movido pela proprietária da casa, Sybil Bittencourt, de 80 anos. Os invasores também moveram uma ação para manutenção de posse e querem reformar a casa. O processo tramita na 44ª Vara Cível
Denise Tarin disse que o Ministério Público tentará incluir na ação da dona do imóvel o parecer técnico da Defesa Civil que comprova o risco que os invasores correm ao permanecer nas casas.
- Se isso não for possível, entraremos com uma ação por conta própria - explica Denise, que foi à vistoria acompanhada por policiais civis.
O diretor do Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac), Marcos Monteiro, informou que o instituto tem feito vistorias periódicas no local. A última, ocorrida no dia 11 de janeiro já havia constatado esses problemas.
- Fomos convocados pelo Ministério Público a fim de vistoriar o imóvel ocupado - informa Marcos.