Variedades |
/Sergio Castiglione |
"Para tudo tem solução, menos para a morte"
O ditado encerra o otimismo e o pessimismo entre as mesmas aspas, como tudo que ocorre durante a vida, no peíodo do início ao fim da jornada consciente em solo Terrreno.
Pela dificuldade inerente ao ser humano em dividir seu espaço com um semelhante, fato crescente em épocas e áreas de explosão demográfica, os conflitos de interesse, de ojetivos, de meios, tornam-se mais evidentes, aflorando em situações inusitadas, mesmo quando a congregação de forças tenha um senso aparentemente comum.
Tenho despertado crescente atenção, e isto vem de longa data, por dois aspectos que tento trazer a nível de maior consciencia, e que muito tem me ajudado a acordar bem e dormir melhor: a filosofia ZEN e a neuroafetividade.
O primeiro me ajuda a entender as coisas como elas são, a compreender a relação temporal com a vida, a respeitar meu relógio biológico. O segundo, fruto de observação do meu próprio organismo e das contínuas constatações científicas mais recentes, me confirma que tenho feito boas opções.
Assim, melhor ser Lippy, o leão, consciente da sua força embora nem sempre possa ter garantido o sucesso de suas caçadas. Capaz de enxergar mais longe, além dos problemas, fazendo da solução seu ponto de partida. Mesmo que a única ou melhor saída seja, por vezes, pela Direita.
Se neste mundo conturbado, e à semelhança dos reinos animal e da fantasia, para cada Lippy, necessário se faz reconhecer a existência de muitos Hardy, aqueles que aguardam pelo resto da caçada que Lippy empreende, são exatamente os socorros de um estado Zen e de uma compreensão neuroafetiva que aos Lippy(s) ajudam a continuar suas jornadas e a apurar seus ouvidos e seu olfato.
Desta forma, às lamúrias repetitivas e inertes dos que aguardam pelas sobras, apresentam-se novas soluções.
Quando pelo vale ecoa
"Oh! Vida, Oh! Azar"
Lá do fundo de mim susurra
"Calma Hardy"
Sergio Castiglione
[email protected]
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