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06/07/2006

ATITUDES DE PREVENÇÃO - VI

Por Sérgio Castiglione



Eu deveria ter, médico que sou, me preparado para a possibilidade de algo que até então só tinha visto como profissional, mãe que não sou: depressão pós-parto - interessante conjunto de sensações e sintomas que se desenrolam dentro da alma de quem se vê, entre outras coisas, repentinamente responsável por algo tão importante como a vida de um Ser, num mundo tão conturbado.

Assim me senti em relação àquilo que venho escrevendo e, na sucessão de datas tão importantes como Dia das Mães, Dia do Trabalhador, Aniversários e Copa do Mundo, estagnei e adotei comportamento absolutamente reflexivo.

Olhar para dentro é bom, é importante, faz bem.

Ainda com resquícios dos momentos vividos nestes dois meses, ainda algo embaralhado, retomo, sem itálicos, meu caminho.

Na Praça, em seu entorno, atrás de alguns trocados, correndo entre os carros, com a ligeireza e a destreza que um dia podem tragicamente falhar, ainda lá estão as "crianças". Já nem todas. 

Na Praça, no centro, sentados à mesa desenhada que faz parte do mobiliário público, atrás de alguns trocados, sem nada mais para fazer, baralhos embaralhados como eu, num jogo de sueca, ainda lá estão os adultos "jovens". Já nem todos

Na Praça, calçada ao lado, atrás de alguns trocados, dirigindo sem as mãos no volante, do carro ou da vida, ainda lá estão os mesmos "velhos" senhores. Já nem todos.

Na Praça, quase em frente, à porta da Igreja, atrás de uma árvore, debaixo de alguns plásticos, já sem poder andar, ou correr, ou jogar, ou dirigir, estão plantando Dona Edna.

Estão plantando Dona Edna, Sergipana de quase 80 anos, segundo consta de algumas informações que ainda se pode obter dialogando com ela, naquele canteiro de árvore. Apesar de constantemente abordada pelos agentes públicos, que não podem removê-la contra a sua vontade, ela permanece plantada na convicção, já senil e demente, do "Deus dará", e se ele não der, alguém dará. Verdade e grande engano. Não será levada ao albergue público onde teria alimento, roupas, cama, banho. e tratamento necessário da saúde. Ali plantada morrerá, vítima da Síndrome dos 3D, ou da Tuberculose, e será entregue ao Pai pelas mãos de nossas penas expurgadas.

Cometemos mais um crime inconsciente, julgamo-nos melhores ou mais merecedores de um CÉU, quando de alguma forma mantemos com nossos trocados a nossa inércia e todas estas perversidades.

Ao nos tornarmos mães, ou pais, passamos a ter nos bolsos um punhado de dias que aos poucos vamos entregando aos nossos filhos. Não podemos deixar que os dias, os que são nossos e os que apenas conduzimos, caiam dos nossos bolsos e se percam. Corremos o risco de encontrá-los vagando sem rumo pela Praça ou plantados à beira do caminho. 

Me aproprio de uma figura do texto do site citado abaixo.


-Ei moça, voce deixou cair do seu bolso milhares de dias!
Nem se preocupou em olhar para trás e ver que estava perdendo  seu tempo ali, logo atrás.
E ver que eu dizia a verdade.
A calçada de pedras portuguesas ficou tomada por um sangue raro.
Desta sangria de dias perdidos e jogados no lixo em um saco furado dos supermercados Mundial, o melhor preço total.
E eles já não estão mais lá, moça.
Foram devidamente recolhidos por uma espécie de Comlurb Mental. 
Que passa de tempos em tempos depois recolhendo dias como esses que vão caindo do próprio bolso para trás e que se dá nem conta disso.
Mas voce ainda pode tomar conta dos que ainda estão dentro do seu bolso.
                  

mario braune leite show
22/04/2005

www.leiteshow.blogger.com.br                      


Sérgio Mourão Castiglione
Médico Pediatra
[email protected]
www.sergiocastiglione.med.br
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