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© 2005 Isabel Vidal
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06/12/2007

ATITUDES DE PREVENÇÃO - XX


DESDOBRAMENTOS E DOBRADURAS


Lá se vão as dobras dos tempos

Acabou o tempo do fundamental. Minha pequena, quinze anos, comemora com as amigas mais uma etapa vencida. Entram, com a precocidade que o XXI e suas agendas exigem, numa fase de definições. Encontram certamente um desafio maior do que o que eu tive, na medida da quantidade e da velocidade das informações que lhes chegam. Recebem de mim, de todos nós, literalmente, o mundo que restou de nossas imperícias, imprudências e negligencias. E, como se não soubéssemos o tamanho da nossa fatia, lhes entregamos também a responsabilidade pelo bolo de gosto amargo que fizemos, e que já lhes tem negado oportunidades e confiança, paz e horizontes.

Meu tempo de nascimento me proporcionou a vivencia de uma geração, talvez uma das últimas, que teve sua formação moldada em barreiras e limites rompidos, na tecnologia, na moral, na ética, com acentuada consciência de sua importância política. Paradoxalmente, esta geração engrossa, e muito, as fileiras dos que em sua inércia ou poder, comprometem todo o futuro que pertence àqueles que estão se formando. Claro que há exceções, e a elas os parabéns dobrados.

Há alguns anos, o que foi o início do fundamental para ela, também o foi para mim. Envolvido por um resgate que a responsabilidade da obra da criação me restituiu, reiniciei um ciclo de participações administrativas, políticas e sociais, em Associações de Pais, Clubes,Redes Sociais e Associações de Moradores. A gratidão àqueles que me proporcionaram estas participações só não é maior do que os frutos pessoais que venho colhendo destes tempos.

Não faz mais de um mês que estivemos envolvidos com as angústias e as discussões acaloradas, entrevistas e reportagens, sobre os transtornos que uma barreira e o fechamento do Túnel Rebouças traziam para o automatismo de nossas vidas. Para o coletivo, pessoas que não existiam passaram a aparecer por trás dos computadores, algumas das que estavam atrás dos computadores "deram as caras", os calados falaram, o movimento cresceu, os problemas da comunidade do bairro ganharam mídia, voz e interesse, e aí ......o túnel foi reaberto. Os desdobramentos do desligamento do nosso piloto automático desapareceram. As caras sumiram e as bundas, em silencio, inertes, sentaram. O sucesso do esforço pessoal de alguns poucos buscando a necessária solução imediata teve, como companhia, a desilusão com o desengajamento que se seguiu.

Dados rápidos que foram dobrados e guardados:
   Uma reunião que contou com a participação de representantes de seis Associações de Moradores, das quatro maiores escolas do bairro, de comerciantes e de moradores, coletivamente conscientes dos problemas do bairro, decidiu pelo agendamento de uma audiência pública com políticos e moradores do bairro, com data proposta para 25 de Novembro. NÃO ACONTECEU.
   As soluções para os graves problemas de calçadas, trânsito, segurança, iluminação, etc. NÃO APARECERAM.
   As alternativas para redução do fluxo de automóveis/motores ligados no bairro (de 4.000 para 250 por dia) NÃO FORAM DISCUTIDAS.
   Os políticos oportunistas, não resta dúvida, SE MANIFESTARAM
   As matrículas nas escolas, o movimento do comércio, as atividades de clínicas de saúde, geradores de empregos e de movimento financeiro direto calculado aproximadamente em R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais) por ano, FORAM PRESERVADOS.

Há alguns dias tive o prazer de sentar à mesa de um jantar de Ação de Graças, na casa de uma vizinha cujo convívio me foi proporcionado por esta exposição comunitária. Nos preâmbulos do jantar nos foi apresentado um texto que falava do reencontro de militares que estiveram em campo de batalha em tempos passados, e que teve a surpreendente participação de um piloto de jato que se julgava morto em batalha. Em ação de graças este graduado militar rendia homenagens ao desconhecido que lhe salvara, sem que sequer se conhecessem, quando seu avião fora abatido. Assim, para que se meditasse profundamente antes do banquete, nos foi apresentada a pergunta que venho refazendo: QUEM DOBROU SEU PARAQUEDAS HOJE?

   Hoje, faltando apenas um dia para a data exata, escrevo com a emoção antecipada por um encontro de comemoração com um seleto grupo de dobradores de paraquedas que exerce há trinta anos esta apaixonante, exaustiva e quase nunca recompensada profissão.
   Medicina - UFRJ - 1977

   Amanhã, na sala Cecília Meireles, minha filha dobra a voz cantando com o coral do Colégio.

   Sábado, a outra filha corta um dobrado e viaja para fazer um curso de extensão fora do País.

   Domingo, dia e noite, meu filho dobra no plantão.

   E no Domingo à noite, tem filme no Cineclube Águas Férreas

                       De Lauro Escorel

                       Sonho Sem Fim


Sérgio Mourão Castiglione
Médico Pediatra
[email protected]

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