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08/10/2010

OS LATIDOS DO BARÃO


O vale do velho Cosme serpenteia em direção ao mar ladeado por parte do que restou do nosso verde.

Habitado deste o início pelos poderosos, o vale sempre abrigou colonizadores e aristocratas, grandes latifundiários, generais estrangeiros, membros da Corte, importantes embaixadas, fábricas de tecidos e de alvos colarinhos, falcões da mídia, e todos os seus séquitos.

Tornou-se conhecido por seus moradores e por seus diversos templos.

Nas águas de seu rio banharam-se reis e rainhas, estas também em bicas, sempre acompanhadas e bajuladas.

A frase “Maria vai com as outras” vem de um tempo em que D. Maria, então rainha, vinha a estas paragens para banhar-se e absorver da bica esta energia.

Em saltos de tempo e poucas mudanças de donos o Cosme Velho cresceu, perdeu um tanto de seus aristocratas, ganhou em movimento e passagem, ruas de asfalto sobre o leito antes puro de seu rio, recebeu algumas construções arranhando seus céus, seu verde nativo infiltrado por outras espécies, e acolheu “comunidades”.

Para cá vieram escritores, artistas e escolas, bondes e trens, a umbanda e o Cristo.

Aquele vale antes dominado apenas pela burguesia silenciosa, veio aos poucos se modificando, acrescentando outros “status” àquele, em convivências de grandes dificuldades e inquietações.

Se por um lado ficam os que hoje reconhecem e tentam manter este feudo como último e maior reduto de uma época de glamourosa fartura, do outro lado ficam os que outrora para cá “impatriados” cresceram e constituíram a duras penas as suas famílias e a sobrevivência.

Mas o verde, com o seu oxigênio tão vital e disputado, resiste e ladeia conduzindo o vale, fazendo eco para os risos e as lamúrias, as vitórias e as derrotas, o funk e a Ave-Maria, os cantos dos passarinhos.

A noite do vale do Cosme Velho tem sido longa e inquietante para as “comunas” e para as mansões, e de algum tempo para cá todos os seus moradores tem-se mantido acordados e reflexivos sobre seus destinos, e intrigados pela repetição de um som alto, nostálgico, saudoso e rouco.


Os latidos do Barão


Sergio Castiglione


Dizem que vírgula
Aspas, travessão
Coisa ridicula
Dizem que o Barão
Que o Barão, meu caro
Tinha a faca, o pão
O queijo e os passaros
Voando e na mão
Pois eu tenho ouvido
Que o pobretão
Tá magro, palido
Sem ocupação
Pronto
Ponto
De interrogação
Linha
Margem
Meu caro Barão

MEU CARO BARÃO (Versão Chico Buarque)



Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem


VALSA DA BAILARINA (Versão Chico Buarque)


OS SALTIMBANCOS (Enriquez e Bardotti)



PS: O Barão não metafórico que late na noite do Cosme Velho é um Dog Alemão com saudades de seus donos.

COLUNA
Sérgio Castiglione

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