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13/07/2007

ATITUDES DE PREVENÇÃO - XIV


Viroses e Meningococcemia


Recebi, dias passados, um e-mail de uma paciente repassando a queixa de desconforto de um pai, ao ver seu filho em situação de risco após ter recebido mais uma vez o diagnóstico de virose. Decorridas algumas poucas horas do atendimento inicial feito em uma clínica de urgência, a criança apresentou quadro grave que, embora fugindo da regra e no caso em questão tenha tido evolução favorável, causa indefinível sensação de angústia pela possibilidade real da perda de um ente querido.

Entendo a situação aflitiva pela qual passam os pais quando ocorrem situações de tamanha gravidade. Estou também consciente do quanto o atual sistema de saúde é gerador de descompromisso afetivo e ético, em especial naqueles atendimentos em caráter de urgência, tanto da parte de um grande número de médicos, como de uma parte não menos numerosa de pacientes, prejudicando, como no caso da Pediatria, exclusivamente aquele que deveria ser o beneficiário maior do atendimento médico.

Explicando a situação referida:

A grande maioria das doenças infecciosas que atingem as crianças saudáveis (talvez acima de 95% dos casos) é decorrente da interação entre o organismo da criança e um vírus. Menos de 5% são causados por bactérias, e estes são geralmente casos mais graves, posto que a presença de uma bactéria em situação de agressão localizada ou generalizada costuma ocorrer em vigência de quadros de queda da resistência do indivíduo.

Os sintomas iniciais de uma doença viral são sempre semelhantes e inespecíficos. A suspeita de uma doença por vírus é feita exatamente com base nesta inespecificidade, na história de contatos, e na observação da evolução do quadro por período de 24 a 48h após seu início (claro está que, se existe conhecimento prévio entre médico e paciente, será mais fácil acertar tal diagnóstico).

Apenas alguns poucos vírus se manifestam com algum sintoma que permita que eles sejam diferenciados de outros vírus agressores, sendo então possível nomeá-los, como por exemplo: Sarampo, Dengue, Rubéola, Caxumba, Catapora, Hepatite, Poliomielite, etc..., sendo que destes, só alguns poucos podem ser confirmados por exames complementares. No entanto, a grande maioria dos vírus, algo da ordem de dezenas ou centenas de milhares, ainda não pode ser identificada, por só se apresentarem com os sintomas inespecíficos.

Desta forma,  desde que o médico tenha ouvido convenientemente a história, realizado o exame clínico adequado e tenha bom conhecimento anterior do organismo da criança , estes quadros serão corretamente referidos como Viroses. Infelizmente, nem sempre este conjunto de premissas (em negrito) está presente, principalmente em atendimentos em Clínicas de Emergência, o que torna tal diagnóstico questionável e de pouca credibilidade por parte dos pais, mesmo que esteja correto em pelo menos 95% dos casos.

Algumas bactérias que se instalam na Orofaringe, dentre elas o Meningococos, podem ter sintomas iniciais semelhantes e exame clínico inicial idêntico a qualquer uma destas viroses inespecíficas, sendo por vezes absolutamente impossível diferenciar ou suspeitar da presença da bactéria.

Se sabemos que, por estatística, apenas 5% ou menos dos casos são bacterianos, não se justificaria adotar procedimento medicamentoso, cabendo apenas as condutas de: observação; controle dos sintomas indesejáveis, quando muito intensos (febre, dor, vômitos); repouso; hidratação; ou seja, o conjunto de medidas que são adotadas nos casos de Viroses.

A meningococcemia, que é numa visão simplificada a invasão do organismo pelo Meningococos a partir de uma infecção localizada desta bactéria (geralmente otites e às vezes faringites), é um quadro grave que leva ao Choque, com falência de vários órgãos, pelo fato de agredir também Glândulas que são responsáveis pela produção de Hormônios necessários à manutenção da vida.

É um quadro que se instala com rapidez muito grande, em geral fruto de uma deficiência de defesa, momentânea ou não, do organismo atingido e/ou de agressividade maior daquela bactéria (Meningococos) adquirida.

Leva ao Choque grave, podendo levar ao óbito em poucas horas.

Porém, infelizmente, pode ser totalmente insuspeito no seu início quando, por algumas horas, em nada se diferencia das tais viroses inespecíficas que representam a imensa maioria dos quadros atendidos.

A doença meningocócica é portanto relativamente rara, vista por este contexto, sendo a meningococcemia fulminante, muito mais rara ainda.

Há aumento de incidência nos meses frios, porque se transmite de uma pessoa para outra através de minúsculas gotas de saliva expelidas durante a fala ou a tosse, sendo por isto importante que se mantenha os ambientes arejados, mesmo nestas épocas, e que se afaste e medique corretamente todos os que ficam doentes nestes períodos.

Não existe prevenção possível a não ser manter o organismo bem equilibrado através de boa conduta em relação a hábitos de vida, incluindo alimentação, sono, exercício e "emoções", que devem ser equilibrados. Em alguns casos, a prevenção é indicada através de Vacinas, disponíveis para todas as idades.

Em relação às Vacinas, no caso específico do Meningococos C, a imunização deve atingir todas as pessoas, de acordo com recomendações mais recentes dos especialistas. Isto se explica pelo fato de que a maior parte daqueles que transmitem a bactéria sejam os denominados "Portadores Sãos", isto é, pessoas que carregam a bactéria na orofaringe, porém não são atacados por ela, mas transmitem-na quando falam ou tossem, o que faz com que a contaminação seja mais freqüente entre indivíduos que convivam mais intimamente.

No caso do Meningococos do tipo A ou do tipo B, transmitidos da mesma forma, porém geralmente menos freqüentes, a vacinação só tem sido feita em casos de epidemia comprovada, por iniciativa dos Órgãos Públicos de Saúde.

Sérgio Mourão Castiglione
Médico Pediatra
[email protected]
www.sergiocastiglione.med.br
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