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15/02/2008 - COTIDIANO III


FEZ QUINZE ANOS



Mas como? Fez quinze?

Se não faz mais de quinze dias, com certeza, e ela ainda chutava por dentro o umbigo da mãe, sem que a gente se desse conta de que havia nisto uma pressa, uma vontade de viver.

Mas como? Quinze?

Há duas semanas atrás, ou pouco menos, eu estava aposentando as mamadeiras e as chupetas, ensinando a cantar parabéns, a bater palmas, a dar até logo e beijinhos no titio. Ainda lembro do último pacote de fraldas e do primeiro joelho ralado (sarou ontem, doze dias certinho).

Mas como?

O uniforme da creche está secando no varal, aquele tão bonitinho de cor laranja, da Espaço Arte. E na semana passada, quase toda, ela ficou em casa com uma dessas febres de criança que os médicos insistem em chamar de virose, enquanto minha sogra garante que é dente.

Como?

No sábado, sentada no meu colo e lambuzada de sorvete, ela me dizia que tem três namoradinhos (eu sou sempre o primeiro da lista): o papai, aquele lourinho e... o João.
"Tira esse fone do Ipod do ouvido, e me escuta.
O João?"

E...?

"É pai, eu fiquei com ele.
Afinal, se você não percebeu, eu já tenho quinze anos ".

...?

E como é que eu me viro, diminuído e engasgado com este tempo que voa. Eu tentei me preparar, talvez até achando que esquecendo de olhar o relógio ele ficasse parado. Eu li tudo sobre a passagem da infância para a adolescência. Eu li repetidamente a crônica do Affonso Romano de Sant'anna, tentando aprender e aceitar (ainda hoje eu vou toda noite ao quarto dela na hora de dormir).

? Quinze.

Não há nada a fazer.
O que havia para ser dito, já foi dito.
Já tá aí.
E mais, não sai.

Pelos quinze, parabéns a nós.
O presente é você.
O bolo, e o rolo, eu fiz aí em cima.
Daqui pra frente (lembra?), o que eu escrevi ontem depois do show do seu Coral.
Feliz, e sem M'água.


SONHO


Hoje à noite eu vou subir no palco, levado por um sonho e pelo canto dos Juruna.

Vou navegar o Araguaia com os Ava-canoeiros.

Vou escorrer pela fronte tão conhecida, e me reconhecer em outras frontes, em outras fontes, num mesmo canto.

Um dos quatro elementos, por certo o mais importante, brotarei dos olhos, molharei os vidros.

E, entre os véus do meu crescimento, talvez ainda envergonhado,

Quem sabe, já desavergonhada,

Brincarei sob um enorme e colorido guarda-chuva.

Agora, gota multiplicada, filha quase-pronta para também multiplicar, vou para o mar.

Eu sou o mar. Cantarei a esperança em mim um dia depositada, e reviverei.

E, noutro dia ,darei vida à outra gota,

À outro sonho...

Giovanna


              "E se uma nuvem de chuva por acaso aparecer,
               deixe chover "

                              E SONHE



Sérgio Mourão Castiglione
Médico Pediatra
[email protected]

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