Mas você tem outras ligações, estas familiares, com as artes, não é?
Helena Mori – Tenho dois irmãos que são artistas plásticos Katsutoshi Mori, de São Paulo,que trabalha com papel reciclado e Eisaburo Mori, do Rio de Janeiro, bastante conhecido e festejado.
O pintor Eraldo Motta elogia muito seus trabalhos pessoais neste campo. Quando eles poderão ser vistos?
Helena Mori – Ainda falta algum trabalho,estou numa fase experimental.
A AMAL se entusiasmou e encampou sua proposta ARTE NAS PRAÇAS. Fale-nos dela.
Helena Mori – Os artistas estão com falta de espaço para mostrar e comercializar seus trabalhos.
Nas praças cabem atividades artísticas que são inclusive educativas.
Os bairros de Laranjeiras e Catete abrigam muitos artistas plásticos e estes estão com uma demanda reprimida de espaços. O artista precisa de espaço e público ou sufoca.
Sabemos que a proposta foi encaminhada às autoridades competentes, faz tempo. Como está o andamento do processo?
Helena Mori – O processo deu entrada na IV Região Administrativa e teve boa acolhida por parte de D.Vitória Cervantes, que tem nos ajudado. O processo já caiu em duas exigências, as quais foram cumpridas em tempo hábil.
Agora o processo depende de quê?
Helena Mori – Do Administrador Regional se sensibilizar com as necessidades do bairro.
Você teve alguma experiência paralela a esta em Macaé?
Helena Mori – Sim, o então prefeito Silvio Lopes, por meio do presidente da Fundação Cultural, Aldo Mussi, fomentou a cultura incluindo as artes plásticas.Macaé deu um salto qualitativo e quantitativo na área.
Qual sua esperança para Laranjeiras?
Helena Mori – Uma prefeitura que compreenda a necessidade dos apostadores compulsivos há também de compreender a necessidade dos criadores compulsivos de arte.