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Gilson Nazareth
Mestre em Educação IESAE - FGV
Doutor em Comunicação e Cultura ECO - UFRJ


Galeria Anárquica
Artista, Vivemos uma crise civilizatória. Os caminhos que levavam o artista plástico, ao sucesso, não mais existem: ateliês, salões, galerias e, sobretudo, o grande público consumidor de arte...





Memória do bairro


“O pau grande do piolho viajante”

Prof. Milton de Mendonça Teixeira

O conselheiro José Antônio Lisboa e sua mulher, Dona Maria Eufrásia Lisboa, tornaram-se foreiros da Câmara de Vereadores pela posse hereditária de extensas terras na rua das Laranjeiras, lado ímpar, e que tinham sido aforadas em 26 de julho de 1800, ao capitão José Antônio Lisboa, pai do conselheiro, em virtude de compra feita ao também capitão Tomás José Gusmão e sua mulher, Dona Francisca de Paula Lins. Essas terras confinavam, de um lado, com as do cônego José de Souza Azevedo Pizarro e Araújo, e, do outro, com Antônio da Fonseca Lima.

Posteriormente, no século XIX, José Lisboa as subdividiu em duas grandes e importantes chácaras, sob ns. 61 e 63 da citada rua. Na entrada da chácara de no. 61, existiu um jequitibá tão grande que precisavam de várias pessoas para abraçar sua base. Era conhecido em Laranjeiras pelo nome popular de “Pau Grande”. O conselheiro tinha profundo orgulho dessa árvore, que marcava a entrada de sua residência e ficou furioso quando, em 1840, a Câmara Municipal ordenou seu abate para alargamento da rua das Laranjeiras. Pudera, durante séculos os proprietários avançavam as cercas de suas chácaras pela rua, resultando daí a variedade de calibres que esse logradouro possuía. O que ninguém esperava é que a questão levaria mais de uma década para ser resolvida.

O conselheiro Lisboa, alcunhado “o Piolho Viajante”, sustentou durante anos uma questão com a Câmara Municipal em virtude da desapropriação dos terrenos da sua chácara, necessários ao alargamento da rua das Laranjeiras. A questão não era tanto a cerca viva da chácara e sim a árvore em si, tratada pelos Lisboa como ente da família. Embargou-se judicialmente o alargamento e a questão se prolongou eternamente nos tribunais.

Em 30 de novembro de 1842, a Municipalidade, desprezando o embargo de 3 de julho de 1841, procedeu a derrubada da cerca viva, que fechava, numa extensão de 106 braças (233m) a famosa chácara dos Lisboa, conhecida pelo nome de Ilhota.
O corte atingiu ao frondoso e lendário jequitibá rosa, que ornava a entrada da chácara. Um relatório da Câmara informa que o tronco da árvore estava podre, mas pode ser apenas uma justificativa falsa para o abate.

A derrubada da velha árvore deu origem, segundo o historiador Mello Moraes, a uma canção popular intitulada “A Saudade do Pau Grande”, cantada como música sentimental ainda em 1879.

Somente em 1852, com a morte do conselheiro, a Câmara conseguiu liquidar, amigavelmente, com os herdeiros daquele titular, essa querela de 12 anos.

Hoje, no lugar do “Pau Grande”, está a praça intitulada “David Bem Gurion”.




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Jornal da AMAL
ano 27 - nº 216
fev-mar/07