Rio de Janeiro, 13/11/09
Da horta para a mesa
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Há tempos morando em apartamento, desenvolvi a seguinte teoria:
"tentar sempre, desistir jamais".
Já tive horta na área de serviço, no beiral da janela, em caixotes de madeira e até em carrinhos de feira: para tomar sol durante o dia e retornar para casa, à noite.
Basta um pouco boa vontade, disposição e um pingado de criatividade.
Atualmente, dispus alguns vasinhos pela casa. Como se vê na foto, até entre os CDs é possível cultivar manjericão, aipo, orégano e por aí vai.
Entusiasmada com essas possibilidades compartilho a proposta por onde passo.
Nas oficinas que tenho feito com crianças, percebo a alegria delas ao tentar acertar os nomes das ervas e legumes. São convincentes ao afirmar que estão diantes de um pé de alecrim, quando na realidade é orégano fresco.
Percebo que a garotada está por dentro dos nomes: salsa, cebolinha, alface, beterrraba estão na ponta da língua. Mas nem sempre conseguem associar o nome ao fruto. Recentemente, foi engraçadíssimo ver um empolgado menino garantindo que a rama da cenoura era "árvore de Natal".
E não é raro ver alguns dos pais, que assistem a oficina, admitirem dificuldade para identificar o que há na horta apresentada. É um dos momentos mais divertidos da oficina.
E falando em gente grande, sexta-feira (13/11), lá fui eu apresentar a Oficina Da Horta para a Mesa", para um grupo de ilustres professoras, do
Prograna Mais Educação, do MEC.
Foi uma oportunidade de trocar experiências e conhecer mais sobre o cultivo de uma horta. Além da higienização e preparo dos alimentos.
A revista corporativa
Kalunga, do mês de outubro/09, traz matéria interessante sobre o assunto.
Sites como a rede
Ecoblogs e o
Web.Magazine, abordam esta temática, aliada a sustentabilidade.
Vale a pena circular por aí, conferir as idéias, colocar a mão na terra e ter o privilégio de cultivar sua própria horta em casa.