Rio de Janeiro, 30/05/08
Bar da Zoé
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De volta aos domínios da Rua General Glicério, fui conhecer um boteco inusitado: o Bar da Zoé. A primeira curiosidade do lugar é que, ao contrário do que se possa imaginar, a dona não se chama Zoé.
A propósito, esta é uma das histórias mais pitorescas do estabelecimento.
Só por ela já vale a viagem. Minha sugestão: acomode-se em uma das mesas, peça o cardápio e puxe conversa com a Carmen.
Ela e sua sócia, Elsandra, estão à frente do negócio e têm muitas histórias para contar. Uma delas, beira ao irreal...
Logo que assumiram o bar, um sujeito apareceu perguntando:
- Tem seda?
- Aqui não é papelaria!
E foi assim, com muito bom humor e jogo de cintura, que Carmen foi despachando o cliente inconveniente e mudando a cara do lugar.
Durante o dia são servidas refeições no melhor estilo "PF". A cerveja é a mais barata das redondezas e para delírio dos apreciadores, está sempre bem gelada.
Há petiscos concorridos como a batata calabresa. O caldinho de feijão e sanduíches variados também podem ser servidos a qualquer hora do dia.
Minha descoberta pessoal foi o mate Leão em garrafinha PET - pasmem, eu não o conhecia.
O Bar da Zoé é a pedida perfeita para jogar conversa fora com os amigos, numa sexta-feira, depois do trabalho.